quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rapidinha...

Aproventando que hoje é Dia do Rio Tietê, que estamos em São Paulo e que é Semana Nacional de Trânsito, Semana de Mobilidade e Dia Mundial Sem Carro para mostrar esta iniciativa que acabei de ver pelo twitter.
O projeto intitulado LEI DA BICICLETA - Lei da Mobilidade Urbana Sustentável, institui a bicicleta como modal de transporte regular em Curitiba (Semelhante a uma lei existente em São Paulo, que não é cumprida pelo Executivo.). Está para apreciação popular no VotoLivre.org. Gostei! Até.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A CICLOVIA É UMA ALTERNATIVA PARA O TRANSPORTE URBANO?

Autor: Sander Gandolfi

CICLOVIA E CICLOFAIXA

O conceito de ciclovia surgiu em meados de 1862 na França, mais precisamente em Paris. A ciclovia na época foi criada como uma solução para separar as charretes e carroças dos velocípedes (nome dado na época à bicicleta). Mais esta criação não foi vista com bons olhos para os grandes empresarios da época, nesta fase os investimentos eram direcionados aos programas automobilistico, responsáveis por uma parcela alta de lucros. Um dos principais programas era o autobahns no Nacional Socialismo Alemão nos anos 1930 do século XX. Este projeto tinha como intensão retirar as bicicletas da rede viária, que impediam os automóveis de atingir as velocidades desejadas. (BICICLETA, 2011)
No entanto hoje sabemos que essa estratégia não se aplica aos dias atuais, pelo contrário, as soluções para a situação do transporte urbano se encontram nas ciclovias.
Mais o que sabemos deste termo “ciclovia”, segundo definição do dicionário Michaelis (2011), ciclovia é uma pista de uso exclusivo para bicicleta que pode ser construída acompanhando o traçado de ruas e avenidas, como as ciclovias à beira-mar, ou dentro de parques públicos. Já ciclovia para o código brasileiro de transito CTB (2011) é uma pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.
Entendemos que para se existir uma ciclovia, ela deve estar fora do alcance do tráfego de veículos, tendo uma pista exclusiva para o transito das bicicletas.

CICLOFAIXA

A ciclofaixa não difere muito da ciclovia, a diferença é que ela pode estar ligada a faixas de veículo pesados. Quanto sua definição, ciclovia existe quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física. Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões do tipo “tartaruga”, como os que separam as faixas de ônibus Michaelis (2011). O código brasileiro de transito CTB (2011), define ciclofaixa sendo a parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.

PLANOS DE MELHORIA PARA O TRANSPORTE

Como sabemos o maior problema das metrópoles são os meios de transporte, que causam talvez um dos transtornos mais preocupantes para a população, o Trânsito.
Atualmente o mundo inteiro veêm discutindo novos sistemas de transporte alternativos para a sustentação do mundo e para a melhora de vida do ser humano, um exemplo desta preocupação foi o encontro do C40, que se destina ao combate do aquecimento global e as mudanças climáticas. Neste encontro foram oferecidas oportunidades para as cidades participantes do encontro esclarecerem e aprofundarem ainda mais seu relacionamento de trabalho e terem novas ideias para tal mudanças. Cada cidade reúne um número de prefeitos das principais cidades do mundo, juntamente com os membros mais importantes de suas equipes, além de líderes comerciais, atraves de um programa de sessões interativas, essas delegações podem compartilhar melhores práticas e identificar projetos colaborativos ao meio ambiente. (C40, 2011)
Neste encontro a cidade de São Paulo apresentou alguns projetos para a diminuição de poluentes ao meio ambiente, e soluções para o transporte urbano, dois desses projetos causaram certa atenção, como o projeto de lei que institui a Política Municipal para Mudanças Climáticas em São Paulo. Foi a primeira lei sobre estratégia climática de um governo local na América Latina. A lei tem como base o pagamento de taxas pelos produtores de poluição e leva em conta a responsabilidade das cidades no combate ao aquecimento global. O projeto de lei tem como meta a redução de 30% nas emissões de carbono até 2012. (C40, 2011)
Além dessas há outras metas que a cidade buscará alcançar, como a conversão de todo o sistema de transporte municipal para que sejam operados com combustíveis renováveis até 2018, reestruturação de seu programa de reciclagem, a realização de novos inventários a cada cinco anos e a renovação das metas globais a cada dois anos. (C40, 2011)
Outro projeto que repercutiu foi a faixa de ciclovia. De acordo com o portal G1 (2011), o prefeito Gilberto Kassab disse que existe um estudo para implantação de uma faixa exclusiva para o funcionamento das ciclofaixas em dias da semana.
“Uma única vez por mês, durante alguns meses, para que a gente possa ir estudando e avaliando a ciclovia permanente na cidade de São Paulo”, assim disse Kassab. Ainda na mesma reportagem e no encontro, repórteres convidaram o prefeito de Copenhage, capital da Dinamarca, para andar de bicicleta pelas ruas de São Paulo. O prefeito é um adepto da “bikemania”, constuma ir ao trabalho de bicicleta. O prefeito pedalou por 2 quilometros, gostou da cidade, mais estranhou a quantidade de carros nas ruas e a atitude de alguns motoristas, que buzinavam para que os ciclistas saíssem da frente.
Após terminar o passeio, foi questionado e disse “Não me sinto seguro dividindo espaço com os carros. É muito dificil andar de bicicleta aqui”.
De acordo com Kaban (2011), do ponto de vista urbanístico, as ciclofaixas teêm pouca importância. São uma alternativa temporária aos parques para o lazer dominical. As ciclofaixas teêm mais importância propagandística do que qualquer coisa. Funcionam apenas um dia por semana das 7hs às 16hs e tem um alcance limitado conectando alguns parques da cidade. É para inglês ver e classe média usar.

CRESCIMENTO DE CIDADES

Iremos apresentar uma análise de pesquisa feita pelo SEADE (Fundação Sistema Estadual de Analise de Dados), onde confrontamos dados entre três grandes cidades, São Bernardo do Campo cidade de 458 anos com população estimada de 765.463 habitantes com densidade demográfica de 1.872,59 (Hab/KM²); Barueri, cidade com 62 anos de emancipação política e administrativa, com população estimada de 240.749 mil habitantes e densidade demográfica de 3.639,94 (Hab/KM²) e São Paulo cidade com 457 anos com população estima de 11.253.503 habitantes e com densidade demográfica 7.387,69 (Hab/KM²). (IBGE, 2011)
O intuito desta análise é apresentar o desenvolvimento que a cidade de Barueri vêem obtendo nos últimos 5 anos e os problemas causados por tal expansão econômica. Este potencial de Barueri se dá devido à gestão administrativa da cidade, com uma política de incentivo fiscal, iniciada em 1980 pelo prefeito Rubens Furlan abrindo as portas do município para empresários e empreendedores que hoje transformam o cenário urbano local numa paisagem vertical.
O desenvolvimento econômico traz vantagens para uma cidade, porém é uma maneira de transformar a forma de viver da população. Atualmente um dos problemas registrados em Barueri é o transito caótico, fruto da vinda de novas empresas para a cidade. Os bairros que obtiveram maior desenvolvimento da cidade de Barueri são Alphaville e Tamboré, que são hoje os bairros que mais sofrem com o problema de trânsito, em horários de picos, milhares de carros ficam parados, nos congestionamento entre os horários das 6h 30 às 9h e das 16h às 20H, segundo o Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), cerca de 70 mil veículos circulam pela cidade, boa parte formada por uma frota de automóveis e caminhões que têem como destino as empresas de Alphaville e Tamboré, este número representa mais que a metade da frota total da cidade. Para termos uma ideia do crescimento de Barueri, existem 3 pessoas para cada automóvel da cidade. Abaixo apresentamos outros números. (marquesi, 2011)

Tabela 1: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE VEÍCULOS
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
 Barueri
76.692
85.961
96.057
105.621
118.132
São Bernardo do Campo
342.253
366.978
397.224
419.359
448.285
São Paulo
5.037.418
5.392.692
5.804.566
6.140.189
6.390.092

Fonte: SEDAE

Tabela 2: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE AUTOMÓVEIS
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
Barueri
51.104
56.128
61.743
67.292
74.254
São Bernardo do Campo
251.816
266.529
284.869
299.434
316.396
São Paulo
3.791.607
4.009.301
4.251.685
4.475.032
4.617.635

Fonte: SEDAE

Tabela 3: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE ÔNIBUS
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
Barueri
742
820
857
908
955
São Bernardo do Campo
2.099
2.132
2.237
2.592
3.057
São Paulo
35.382
37.550
39.280
39.049
39.397

Fonte: SEDAE

Tabela 4: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE CAMINHÕES
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
Barueri
3.872
4.483
5.073
5.615
6.761
São Bernardo do Campo
13.630
14.123
15.274
15.530
16.868
São Paulo
139.134
144.808
152.428
151.733
146.837

Fonte: SEDAE

Tabela 5: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE REBOQUES
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
Barueri
1.334
1.584
1.785
2.030
2.298
São Bernardo do Campo
9.921
10.377
11.160
11.273
11.974
São Paulo
59.542
62.376
65.262
67.919
70.769

Fonte: SEDAE

Tabela 6: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE MOTOCICLETAS E ASSEMELHADOS
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
Barueri
10.768
13.063
15.150
16.736
18.662
São Bernardo do Campo
35.744
42.831
49.604
53.806
58.703
São Paulo
488.715
576.838
681.189
741.262
800.526

Fonte: SEDAE

Tabela 7: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE MICROÔNIBUS
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
Barueri
8.810
9.804
11.357
12.941
15.093
São Bernardo do Campo
28.701
30.637
33.700
36.384
40.924
São Paulo
520.178
558.914
611.701
662.164
711.667

Fonte: SEDAE

Tabela 8: Frota total de veículos

FROTA TOTAL DE VEÍCULOS DE OUTRO TIPO
Localidade
2006
2007
2008
2009
2010
Barueri
62
79
92
99
109
São Bernardo do Campo
342
349
380
340
363
São Paulo
2.860
2.905
3.021
3.030
3.261

Fonte: SEDAE


Nas tabelas acima podemos observar que Barueri teve um aumento constante entre os anos 2006 a 2010, este valor representa um crescimento de veículos num valor de 41.440 mil veículos. São Bernardo e São Paulo também tiveram um crescimento, não sendo ultrapassadas por Barueri. Os números mostram que as cidades vêm crescendo e se desenvolvendo, aumento de veículos para a locomoção, de pessoas e carga, mais este crescimento nos leva a questionar, quanto equivale este crescimento economicamente?
Para mostrar a representação econômica das cidades, é apresentado o PIB de cada cidade na tabela abaixo:
Tabela 9: Frota total de veículos

PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB (EM MILHÕES)
Localidade
2006
2007
2008
Barueri
 R$             25.570,47
 R$             26.076,92
 R$             26.994,70
São Bernardo do Campo
 R$             20.566,79
 R$             25.164,10
 R$             29.872,57
São Paulo
 R$           282.892,45
 R$           323.154,67
 R$           357.116,68

Fonte: SEDAE

Como observado, a cidade de Barueri manteve um crescimento considerável, não ultrapassando as duas outras cidades, porém ao analisarmos o PIB de cada cidade, lembrando que são cidades produtivas e industrializadas, Barueri ultrapassou São Bernardo do Campo nos anos 2006 e 2007, em 2008 teve uma diferença de apenas de R$ 2.877,87 milhões de reais, ou seja, a cidade de Barueri, menor proporcionalmente, em produção e industrialização, vem obtendo melhores resultados que São Bernardo do Campo.
A cidade de Barueri vem buscando diversas maneiras para que o crescimento e desenvolvimento não acabem se tornando um caos. Como solução para este problema, a cidade por intermédio do promotor Marcos Mendes Lyra, da Comarca de Barueri, vem incentivando a união entre as sete cidades: Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, Santana de Parnaíba e Pirapora do bom Jesus, para discutir e encontrar alternativas para o trânsito, que impacta todas elas e também a rodovia Castello Branco e o rodoanel Mário covas, ele diz “é importante a região ter uma estratégia de compatibilizar entendimentos e ver de que maneira pode se buscar auxílio dos governos estadual e federal. É interessante tentar uma cultura de discussão, de compartilhar ideais, ter essa preocupação de somar esforços”. (TRINO, 2011)
Uma das soluções mais abordadas atualmente é o uso de bicicletas como meio de transporte, e Barueri não fica fora deste plano, em 2009 o vereador Professor Agnério (PT), apresentou um requerimento para a construção de ciclovias que interligassem a região central de Barueri aos Bairros, principalmente os industriais, bem como a implantação de bicicletários e para ciclos nos destinos da população. O vereador é adepto à utilização de bicicleta como meio de transporte, e disse “Entrei com esse requerimento devido à grande necessidade de ciclovias na nossa cidade. Com um espaço reservado para as bicicletas, aumenta a segurança tanto dos motoristas quanto dos ciclistas. Isso reduz os acidentes”. (BARUERI, 2011)
Segundo o site JNoticias.com (2011) a prefeitura de Barueri atualmente determinou a implantação de ciclovias no Jardim Silveira, na ligação da Aldeia de Barueri com o Parque Viana (passando pela avenida Bariloche, no Jardim Maria Helena), e na Estrada Engenheiro Yojiro Takaoka, trecho que está recebendo obras de duplicação, na Aldeia da Serra.

SEGURANÇA

Diante do tema do uso da bicicleta como meio de transporte na cidade de Barueri, somos levados a questionar sobre a segurança que tal meio de transporte proporcionará. Nesta semana em São Paulo tivemos o exemplo de uma vitima na disputa entre bike e ônibus, ela morreu ao transitar na ciclofaixa. Trata-se do empresário italiano Antonio Bertolucci, de 68 anos, que foi morto após ser atropelado por um ônibus na Avenida Paulo 6°, zona oeste da capital paulista, na manhã do dia 13 de junho de 2011. Segundo o site Uol (2011), o engenheiro teria sido atropelado às 8h45, de segunda feira, quando pedalava com sua bicicleta pela avenida Paulo 6º (acesso que liga as avenidas Henrique Schaumann e Sumaré), na altura da praça Caetano Fraccarolli, pouco antes do início da faixa para ciclistas instalada no canteiro central da avenida Sumaré.
De acordo com o último Relatório Anual de Acidentes de Trânsito Fatais, realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), no ano passado 49 pessoas morreram na capital paulista. Em 2009, esse número foi de 61 mortos.
Os dados mais recentes sobre acidentes envolvendo ciclistas no trânsito brasileiro constam no Anuário do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renarest), datado de 2008. Naquele ano foram registrados 428,97 mil acidentes, dos quais 32.496 envolviam bicicletas. (FAVERO, 2011)
O Brasil é o quinto maior recordista mundial em mortes no trânsito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em todo o mundo, 1,3 milhões de pessoas morrem no trânsito, a principal causa de morte são os jovens entre 15 e 29 anos. Quase 46% dessas vítimas são os usuários considerados "vulneráveis": pedestres, motociclistas e ciclistas. (FAVERO, 2011)

CONCLUSÃO

A ciclovia como meio de transporte é a solução que todos ambientalistas desejam, a preservação do mundo, a redução de poluentes e os benefícios à saúde são extremamente importantes. Fora o benefício ambiental, o uso de bicicletas como meio de transporte ajuda a melhorar o trânsito. Sabemos que uma pessoa não cruza a cidade de São Paulo em menos de duas horas, com uma bicicleta esse mesmo percurso pode ser reduzido a 60% do tempo, outro fator seria a facilidade na transição entre o transporte público de trens, metro e ônibus, uma pessoa que, por exemplo, utiliza três conduções, tendo um desgaste físico e tempo enorme, poderia diminuir esse desgaste caso tivéssemos uma ciclovia interligada que possibilitasse o usuário opinar em usar uma bicicleta ao invés de usar o trem no horário de pico, ganhando tempo.

REFERÊNCIAS

BARUERI, Câmara Municipal de. Ciclovias e bicicletários são a solução para o trânsito, aponta professor Agnério. http://www.camarabarueri.sp.gov.br/noticias/03032009_1/bicicletario.htm. Acessado em 06 de julho de 2011.

BICICLETA, Escola da. http://www.escoladebicicleta.com.br/index.html. Acessado em 14 de Junho de 2011.

C40, Cities São Paulo 2011. http://www.c40saopaulosummit.com/site/conteudo/index.php?in_secao=26&lang=1. Acessado em 14 de junho de 2011.

FAVERO, Daniel. Portal Terra, Andar de bicicleta em SP é roleta-russa, diz diretor da Ciclofaixa http://noticias.terra.com.br/brasil/transito/noticias/0,,OI5186932-EI998,00-Andar+de+bicicleta+em+SP+e+roletarussa+diz+diretor+da+Ciclofaixa.html. Acessado em 15 de junho de 2011.


Michaelis. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa.


JNOTÍCIAS. Obras sobre córrego ampliam via e possibilitam a implantação de ciclovia. http://www.jnoticias.com.br/cotidiano/1580-obras-sobre-corrego-ampliam-via-e-possibilitam-a-implantacao-de-ciclovia. Acessado em 06 de julho de 2011.

SÃO PAULO, Portal do Governo. http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=213984. Acessado em  14 de junho de 2011.


TRANSPORTE, Meu. http://meutransporte.blogspot.com/. Acessado em 14 de junho de 2011.

TRINO, Simone. Cidades deverão ter uma agenda, com reuniões periódicas para discutir projetos. http://marquesi-newsletter.blogspot.com/2011/03/alphaville-e-tambore-transito-caotico.html. Acessado em 22 de junho de 2011.

UOL, Portal de Noticiais. http://noticias.uol.com.br/. Acessado em 14 de junho de 2011.